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Depois de mais de 5 anos de desenvolvimento, foi anunciado um game da Team Bondi, que seria distribuído pela Rockstar. No começo, não foi criada muitas expectativas em cima do jogo mas, após o primeiro trailer e gameplay, todos ficaram maravilhados com o jogo. L.A. Noire, o primeiro game de investigação da Rockstar, é um dos favoritos para o prêmio de Melhor Jogo de 2011. Veja a nossa análise:
MotionScan, a “novidade”
Um dos maiores destaques – mas não o único – do L.A. Noire é, com certeza, o MotionScan, uma tecnologia de captura da face dos atores e a inserção da mesma no corpo do personagem, já no jogo. Tecnologia muito famosa no mundo do cinema, mas nunca usada nos games. Ou seja, o L.A. Noire foi o primeiro a implementar a tecnologia!
Como destaque, a tecnologia foi o que mais chamou a atenção dos jogadores. Até porque é essencial para o desenrolar da história, pois é percebendo-se a expressão facial de todos os personagens que vai-se descobrir se os mesmos mentem ou falam a verdade.
Jogabilidade melhorada, movimentos realistas e 30 horas de jogo!
Logo de cara, ao começar o jogo, você pensa que está dentro de um filme, e não de um jogo. As cut-scenes, apesar de frequentes, são muito bonitas e, também, essenciais para o entendimento da história.
Os controles, tanto de veículos quanto os do personagem são muito parecidos com o do GTA. Mas, de fato, o maior destaque é a possibilidade de investigar as cenas. Como ajuda, as primeiras missões (em que você é um policial de patrulha), são como um tutorial para ajudá-lo a entender os controles e modo de jogo.
Tudo é muito simples e difícil ao mesmo tempo: em uma cena do crime, você tem que prestar atenção a todos os elementos e, claro, verificar o máximo de pistas relevantes para o caso. Relevantes pois são elas que podem incriminar um suspeito e fazer você subir no ranking da polícia de Los Angeles!
Os cenários são muito bem produzidos, sem contar com o tamanho do mapa que, segundo a desenvolvedora, tem 12km². Não podemos esquecer do tempo de jogo que, estimadamente, leva 30 horas. Apesar disso, eu demorei mais de 3 dias para completar o jogo…
Cuidado, ele está mentindo!
Com a ajuda da belíssima MotionScan, você pode ter uma bela ajuda nos interrogatórios. Levando em consideração às suas perguntas no caderninho do Cole Phelps (principal protagonista do jogo), você pode selecionar três opções: verdade, dúvida e mentira. Caso selecione mentira, é preciso de uma prova (coletadas nas cenas de crime ou de testemunhas, por exemplo) para, obviamente, provar que o suspeito ou interrogado no momento está mentindo.
A jogabilidade dos interrogatórios são muito bem produzidas e, de fato, parecem mais um filme.
Outro motivo para a compra são a variedade de carros e, apesar de escassa, uma bela ação em perseguições, tiroteios frenéticos e as habituais perseguições a pé de suspeitos…
Um parceiro, uma opinião distinta!
Cada distrito (Homicídios, Antivício etc., por exemplo), tem parceiros, carros e vários outros fatores distintos. Aliás, cada parceiro que o Phelps tem durante o jogo, tem uma personalidade marcante. Alguns são medrosos em casos, outros preferem a individualidade, já alguns são mais “de parceiragem”. Enfim, são uma diversão à parte.
Como você deve ter percebido, o jogo é em Open World (mundo aberto). Você pode escolher e pilotar o seu carro da polícia ou “pedir” um carro de qualquer civil na rua. Além disso, é possível resolver crimes que ocorrem no momento: basta responder o rádio e se dirigir ao local da ocorrência (vídeo acima).
Enfim, de fato, este é um game que promete e cumpre! Se você acha que vai ser difícil, pode ficar tranquilo, o jogo tem vários elementos que ajuda, de certa forma, o desenrolar da história, como a música e vibração do controle, que avisam que uma pista importante está por perto. Bom, chega de análise e vá comprar o seu!
