Nossas ações, quer estejam no mundo real ou virtual, dependem de um fator muito importante: a possibilidade de sermos identificados.
Estar online implica muita coisa. No entanto, desde a conexão pura e simples até o que você faz no seu computador depende de uma coisa muito simples: quem é você? Essa pergunta pode parecer extremamente boba, mas não é tão fácil de ser respondida.
Muita gente engasga quando precisa responder a uma questão dessas. O fato é que acontece muito de observarmos comportamentos diversos em pessoas que, na vida real, aparentam ser totalmente diferente daquilo que está na rede.
É quase como se fosse uma identidade secreta de um super-herói. Imagine Bruce Wayne combatendo o crime sem a roupa do Batman. Tudo o que ele representa como “pessoa comum” pode ser comprometido caso a população de Gotham City descubra que ele é o homem-morcego. Às vezes adotar uma nova identidade pode ajudar a desempenhar algumas tarefas que, sem ela, seriam impossíveis.
Quando alguém apresenta um mundo em que você não precisa ser, obrigatoriamente, quem é na vida real, as opções do que fazer e qual identidade adotar são muito grandes. Não se trata de uma eterna sensação de sentir-se frustrado com o que realmente somos.
É quase uma curiosidade em projetar algo a partir daquele famoso “e se eu fosse...”. Quantas vezes já não nos pegamos pensando “e se eu fosse menos tímido?”. O que a internet faz é potencializar essa dúvida e fazer com que ela seja concretizada, de alguma forma.
Para entendermos bem o que a internet faz com o comportamento em sociedade, basta pensarmos nela como um catalisador poderoso das nossas ações. Se na vida real somos muito tímidos, a tendência é nos tornarmos mais soltos em um ambiente em que não sejamos obrigados a assumir a identidade física que possuímos.
Assim, em vez de tentar ser a menina popular da sala de aula, aquela que gosta mais dos livros pode ser superconhecida e renomada em outras comunidades em que ela adota outro jeito de ser.
Foi costume, por muitos anos, considerar a sociedade na qual estamos inseridos como o microcosmo de lugares que frequentamos. Assim, construímos nossa identidade baseados nisso.
Exemplo claro são os estereótipos usados neste texto: o garoto tímido, a menina que não é popular... Tudo isso reflete os espaços que ocupamos fisicamente. E quando os lugares não têm fronteiras ou não exigem que você assuma sua “identidade física”? Nesses casos, acontece justamente o que você vê todos os dias nas redes sociais.
Pode até ser que a identidade de alguém esteja refletida na sua imagem, mas este seria um caso muito raro. Identidade nada mais é do que definir quem você realmente é. Já a imagem está relacionada à impressão que você passa. Portanto, depende da interpretação das outras pessoas.
Fonte: Baixaki
1 comentários:
muito bom!
a internet as vezes fazem com qe as pessoas passem uma imagem diferente das que realmente mostram no dia a dia
visita: http://quemodaeessa.blogspot.com/
beejos ;**
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